21 março 2007

Doidos e Amantes

Agustina Bessa-Luis

Ando há algum tempo para escrever algo sobre o livro…

E nem sempre me senti com a coragem necessária.

A história passa-se no final do século XIX, e o livro, embora um pouco “redondo” ( não sei explicar melhor, desculpem) faz uma descrição interessante dos acontecimentos.

Achei-o difícil de ler, mas pareceu-me importante pela contextualização que a autora faz dessa época.

Se alguém já o leu, e quiser comentar, faça favor

Obrigada!

6 Comments:

At 21/3/07 23:46, Blogger Helena Velho said...

..quando acabar iniciarei o comentário ...promessa de nortenha

 
At 23/3/07 00:16, Anonymous Anónimo said...

Espero com curiosidade e sem pressa o seu comentério, e também a opinião nortenha :)

 
At 24/3/07 22:33, Blogger Helena Velho said...

Ora bem( é assim que todos os dignos comentaristas devem iniciar as dissertações pseudo-literárias sobre as obras que nunca leram mas já ouviram falar!)

O livro é lindíssimo e de redondo só mesmo o facto de girar em torno de uma Maria Adelaide, que se hoje fosse diagnosticada seria com toda a certeza mais uma bi-polar!Mas eu entendo o que sentiu...tantos caminhos, tantas explicações, explanações ,tanta descrição pormenorizada que até parece que a autora tem de nos demonstrar que não sabemos coisa alguma de coisa nenhuma!
Mas, na minha opinião, é necessária quase intrínseca à história, todas as histórias têm um fundamento e um fio condutor indispensável à história da "heroína".Até o facto de citar os diagnósticos dos psi(s) da época( figuras marcantes e decisivas no desenvolvimento da Psicologia como ciência e a quem "devemos" muito do que se faz, ainda hoje, em Portugal nos ditos hospitais de sáude mental) têm uma razão sem a qual a Maria Adelaide e o Manuel, o marido pseudo.poeta e a sua amante maior não seriam as personagens e a história ao mesmo tempo.
Não aconselho o livro para férias, mas como semente para o futuro da compreensão humana, talvez arrisque: Rita o livro é muito bom!!e dos que li da Agustina Besa-Luís( que está muito doente) o que mais me entusiasmou( será por deformação?-não creio pq. às vezes perco a paciência com autores obrigatórios como pr ex.o Daniel Goleman) até hoje.Mas , eu sou apenas uma leitora de profissão e a minha opinião vale o que vale...
Um beijo de bom fim de semana.

 
At 25/3/07 22:56, Anonymous Anónimo said...

Maria Velho,
que bom ter a sua opinião aqui neste espaço. Clarifica muito do que senti quando o li. Que é um livro dificil, que parece querer esplicar-nos tudo como se não soubessemos "nada de coisa nenhuma ", como diz. MAs que apesar disso acabei por ler até ao fim, talvez por causa dessa semente de que fala?
E depois, parece que a Maria quando comentou o livro, esfregaóu a lampada do Aladino "aparentemente suja e coberta de pó", para das sua mãos fazer sair uma lampada brilhante. :)
Agradeço a sua presença, sempre

Até breve

 
At 25/3/07 23:10, Blogger Helena Velho said...

A magia está na arte de saber partilhar.Vou tentar lançar uma sementinha poética,posso?

 
At 27/3/07 00:28, Anonymous Anónimo said...

Gostei da sementinha poética. É uma sementinha com muita força.

A magia também está na capacidade de tornar claro aquilo que parece dificil. Partilhar é parte do processo e tal como dizia Isi num comentário a um comentário de um post, "quando partilhamos um livro ele deixa de nos pertencer", passa a ser memória conjunta.
Venha a poesia

 

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