14 dezembro 2006

Despertar dos Alquimistas

Foi dia de festa

A pretexto de um aniversário a casa encheu-se de sonoridades e calor

Risos dos mais novos, conversas entrecruzadas dos mais velhos, num alegre reencontro como sempre;

Uma ceia especial, um bom vinho, os miúdos que acabam por comer mais de doces e menos de jantar (deixa lá, é um dia)

O frio de fora pedindo lareira acesa, as chamas pedindo canções, por lá ficámos em rodinha a cantar e desafinar cancioneiros e outras canções…

“Chegam os magos no claro rasto

Da lua cheia

Descem duendes pelos caminhos

Da Cassiopeia

Gnomos e bruxos

Génios e divas

Tudo e ninguém

Abeiram-se os sábios

Os feiticeiros que o mundo tem

Sentam-se amenas

Mágicas formam

Sombras de alguém

Vêm do fundo da paz da terra

Os sonhadores

Guardam em sonhos ocultas memórias

Os computadores

Pedreiros livres

Santos e artistas

Tudo e ninguém

Sussurram secretas

Vozes profetas dos temporais

Pairam nos ventos

Estranhos seres

Como cristais

…………….

Somos teus filhos

Ó mar de estrelas

Cuida-nos bem”

In O Despertar dos Alquimistas, Fausto