28 março 2007

Um Milagre de Equilíbrio

Lucía Etxebarria A ideia era ser feliz, sem saber como. Tem a ver com os caminhos de que falávamos em conversas anteriores. De como se chega onde se chega, por vezes sem se dar conta, e de como por vezes, os caminhos nos levam onde temos de ir. Para sermos nós assim, completos... E tem a ver também com a força e o poder que temos em nós, sem que o saibamos por vezes. A força de fazer o que queremos fazer, de conseguirmos alcançar os nosso sonhos. E o poder de sermos nós capazes de mudar o que não queremos em nós...

7 Comments:

At 28/3/07 01:02, Blogger Helena Velho said...

...é verdade Rita! Nós temos capacidades ilimitadas e o nosso subconsciente é incrivelmente multi-estruturado, mas podemos tentar ser felizes sem o nunca sermos, podemos ser felizes e nunca nos apercebermos e podemos, que creio que é o meu caso, só ser feliz de vez em quando, pois acredite que a felicidade é, sobretudo, um estado de espírito e como tal sofre oscilações de diversas formas: um simples gesto indelicado, uma omissão, um olhar desinteressado e lá se vai o sol.
Mas isto não faz de mim uma mulher INFELIZ! faz-me apenas infeliz pelos e durante os momentos em que as memórias de curto prazo estão activas e talvez num dia de nostalgia voltem, no repertório das memórias de elefante( as de longo prazo que até os doentes de Alzheimer têm dificuldade de se desligar...)

Um beijinho
e o livro é lindo!
Há-de ler tb a Inutilidade do Sofrimento( não nos tira o sofrimento! mas ajuda a compreender aquilo que me tem estado a transmitir: está nas nossas mãos senão ser feliz, pelo menos não ser tão infeliz)
Veja o site do Jornal 1ºde Janeiro, uma entrevista com Marta Bernardes "A arte serve para reistir"..é uma pista que lhe dou para tanta "revolta" mascarada de tristeza ou tristeza mascarada de revolta, nem sei!

 
At 28/3/07 23:17, Anonymous Anónimo said...

Maria,
parece-me perceber quando diz que:"um simples gesto indelicado, uma omissão, um olhar desinteressado e lá se vai o sol", quando estamos emotivamente muito ligados a alguém, amigo/a, filho/, namorado/a, essas situações fazem sair um a pequena lágrima do coração, que por vezes ninguém vê, e a tristeza entra-nos na alma mesmo que assim não o queiramos. Penso é que SER triste ou SER feliz não depende destes pequenos gestos de carinho ou ternura que os outros nos oferecem ou negam.
Eles alimentam a nossa alegria e tornam-se parte dela, tal como da casa fazem parte as janelas. Abertas ou fechadas.
Beijo
Vou a correr ao 1º de Janeiro

 
At 28/3/07 23:19, Anonymous Anónimo said...

Já me esquecia, tenho em fila de espera "A inutilidade do sofrimento", desde o meu aniversário, vou passá-lo á frente dos outros:)

 
At 29/3/07 00:45, Blogger Helena Velho said...

...aniversário??
Adoro festas!! posso enviar um presente atrasado??

 
At 29/3/07 22:58, Anonymous Anónimo said...

Já me fez rir :))))

O meu aniversário já foi há "décadas"!!!!
Só que recebi cerca de 7 ou 8 livros, juntando com um ou outro do natal. Como de cada vez que me emprestam um livro ele passa à frente na prioridade de leitura, fui acumulando alguns títulos... até porque o ritmo não é grande coisa, meto-me a fazer tanta coisa...
E depois tenho a mania de ler mais do que um livro de cada vez, enfim um verdadeiro caos.
de qualquer forma obrigada pela sugestão, pode enviar um presente atrasadíssimo embora já não chege a tempo da festa :))

 
At 29/3/07 23:27, Blogger Helena Velho said...

..Oh! que pena! mas isto de celebrar natais cumulativamente não tem piada nehuma! Imponha 2 prendas distintas!!
Agora,menos a brincar: ler mais do um livro ,não ao mesmo tempo pq é humanamente impossível, ou seja "andar" a ler mais do que um livro é um dos melhores exercício para a memória, sabia??
É por isso que eu sou tipo elefante! ando sempre com 3 ou 4 livros e, engraçado, o último que começo a ler é sempre o 1º a ser lido!
Agora vou ruminar num presente mais original do que mais um livro, certo? e quanto à festa não esteja tão certa disso!!!;))))

Até já!

PS: Acho que já descobri uma forma de a entusiamar a ler Pedro Paixão( isto é que é paixão, não?)

 
At 30/3/07 22:31, Anonymous Anónimo said...

Penso que não me fiz entender. O aniversário e o natal já passaram, em ambas as datas recebi livros ( é uma das melhores prendas que me podem dar), e agora que fala nisso dou-me conta que também acabo sempre ou quase sempre por ler em primeiro lugar o último livro que começo! Talvez já dê para teorizar sobre a prática!!:)
Agora se isso faz bem à memória..., nem quero pensar no que seria da minha caso não o fizesse, anda sempre pelas ruas da amargura.

Será que ainda me apaixono por Pedro Paixão:)))))))) culpa sua,


Beijo e boa noite

 

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