os cem sentidos secretos

Porque há histórias nos livros, porque os livros têm história e porque há histórias que fogem das histórias dos livros, e são outra história...
André e o Alegrião
Hiawyn Oram
Uma das vantagens de ter crianças, é a oportunidade que se tem de ler livros dedicados a eles.
O André e o Alegrião é uma pequena parábola, que nos/lhes ensina a saber esperar pelas coisas boas, pelos momentos bons, pelas pessoas de que gostamos…
Ensina que a alegria que nos trazem os outros é importante, mas que somos sempre capazes de criar a nossa alegria,
Ensina também que aprendemos muito fazendo coisas erradas,
Embora as coisas certas também nos ensinem muito.
Desta mesma colecção ( Livros Arco-Íris) são também os livros do Elmer, um elefante absolutamente extraordinário imaginado por David McKee, um dia mando-lhes a imagem.
Imaginem um músico e um instrumento,
Imaginem um músico suficientemente conhecido para fazer encher QUALQUER sala de espetáculos,
Imaginem um instrumento tão valioso que não tem preço,
Imaginem o músico e o instrumento,
Num solitário concerto de rua em plena hora de ponta…
Imaginem o que quiserem, e leiam o texto sugerido por António Granado
Tenho uma extravagante mania por caixinhas de música. Digo extravagante porque a maioria delas são caras, apesar de muito bonitas (ou talvez por isso mesmo).
Por isso, na maioria das vezes acabo por ficar apenas a vê-las nas casas onde se vendem, com os olhos a brilhar de emoção. Mecanismos complicados, pequenas luzes, alguns pormenores simplesmente belos, enchem-me os olhos quando por acaso as encontro (o que também não é fácil)
E quando se estragam, lá ficam na minha oficina de brinquedos estragados, à espera de dias de mais sossego ou tempo, em que lhes vou ver as entranhas, esperando descobrir o motivo da recusa em trabalhar.
Os miúdos também são envolvidos neste gosto, e não foi por acaso que comprei, a um preço seguramente maior do que devia, uma pequena peça musical que me deliciava os olhos sempre que entrava na loja dos brinquedos de madeira.
Hoje arranjei-a, um dos bailarinos estava descolado e caía sempre que o púnhamos a dançar.
Amanhã com tempo, volta ao quarto dos pequenos para lhes fazer as delicias
Quem já viveu um grande amor ou, pelo menos , julgou ter vivido um amor tão intenso que se confundiu com um grande Amor? Muito já se escreveu e continua a escrever sobre esta meta quase onírica- Encontrar e viver um grande Amor Quem se lembra de grandes amores? Quase todos nós, não é verdade? E quem melhor os escreveu? ........Fica ao vosso critério escolher um autor, de qualquer nacionalidade, um livro e lançá-lo à discussão. Para isso contem com a minha, humilde, mas sempre presente opinião.
Dia das mentiras
Terá sido por acaso que Mário Viegas tenha morrido num dia 1 de Abril?
Coincidência? Haverá coincidências?
Vi-o uma vez a representar no S. Carlos numa noite memorável, para mim.
E ouvia vezes sem conta um disco de vinil que os meus pais tinham, em que declamava entre outras histórias e poemas, a história da Nêspera.
Eu era miúda e achava aquela história formidável, com uma interpretação absolutamente incrível.
Contei-a tantas vezes à minha miúda.
Se soubesse postar música hoje deixa-la-ía aqui num link, infelizmente nem um link ainda aprendi a fazer.
Correcção, acho que acabei de aprender.
http://www.revista.agulha.nom.br/ag34viegas.htm